or que Ostras Azuis?

Na infância tive um sonho lúdico, sonhei que vivia numa cidade no fundo do mar e que o meu ofício era "garimpar" ostras azuis. Estas ostras possuíam, no seu interior, pérolas de todas as cores, cheias de luz (energia), que serviam de alimentação a todos os habitantes da cidade.

Percebo agora o que significam essas OSTRAS, elas são na verdade todas as ideias que encantam e alimentam a alma. Portanto este espaço azulado pertence a todos aqueles que se alimentam de:

Arte, Ciência e Espiritualidade

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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Muitos rostos, muitas vidas


Quem são, quem sou?
(Parapsicofotografias)

As teias dos sonhos me conduzem
Levam-me até esses rostos
Coberto de nuvens e luzes 
De todas as cores...

Espreitam-me nos espelhos
Na colcha da cama
E balbuciam palavras
Que me parecem sem sentido

Ah! os olhos, os grandes olhos
Perdidos na palma das mãos
Falam-me de realidades irreais
E me perseguem ou solicitam
Talvez um pouco de atenção...

Quem são? Onde estão?
Será que vivem?
Será que sonham?

Seres angelicais, leves sutís
Outros nem tanto e tão vis
Parecem zumbis atordoados
Perdidos por encanto,
No canto do papel laminado,

Fazendo pose e surgindo levemente
Aterrorizados, sensuais  ou dissimulados
Na lente da minha memória emotiva.

São desenhos e pinturas, encantos,
Perdidos em minha história antiga
Surgindo dos escombros do que sou?

Não sei, não há como saber agora
E isto me desgasta, me amofina muito
Mas já não me assusta tanto.

Só os quero nesta hora captados,
Pelas lentes encantadas da câmera
Surgindo do nada, de manto
E sussurrando ansiosos  as palavras
Que não posso compreender totalmente

Fazendo-me interrogar na incerteza
a sutileza da verdade sussurrada
Ao Delinear dentro de mim
A fronteira entre o que penso
E o que sou.

Compreendendo perplexa
a  transitoriedade da vida
E a eternidade do amor
.
Sou enfim tantos sonhos, tantos rostos
Todos eles desconexos e plasmados
Em todos os lugares possíveis.

E assim, sem Ciência, penetro pacificamente,
No segredo da Morte e da Existência,
Em todos os níveis complexos da realidade,

Para sutilmente, de forma plausível,
Pressentir-me quase enlouquecida,
Perseguindo rostos  estranhos e  visíveis,
Em todas as frestas da Vida.
Ian Lama

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