Divino!
Para Ele, em 05042012
Site dessa imagem: raibluezen.blogspot.com
Não,
No meu deserto que acolhe minhas súplicas,
Não há um sussurro sequer
Apenas um silêncio ensurdecedor...
E no púlpito dos sonhos ,
Meus olhos reviram
E minhas lágrimas pingam em minhas mãos
Como gotas de vida, de ilusões, de fantasmas...
Quem és Tu?
Que te importas até com o gafanhoto
E comigo não?
Percebi nas ondas do mar a tua fúria,
Mas não vi o teu rosto.
Sei que foi no deserto,
Que o Mestre te procurou
Para que seus olhos vissem ,
A solidão de sua trajetória...
E Tu não o livraste da dor
Onde devo te encontrar?
Nos livros?
Que bobagem...
Tenho meu deserto interior
E já existe um motivo sutil
Para que eu possa ir lá,
Dentro dele, te encontrar.
Ianê Lameira
Nenhum comentário:
Postar um comentário