Sinto uma sede imensa de ser tocada,
Sentida, compreendida, amada, vivida,
E nesta necessidade premente de ser tida,
Me abraço freneticamente, com frenesi,
como se a outro abraçasse desprendida,
E o próximo se tornasse um eu em mim.
Ou de espremer alguém em minhas mãos,
Sentir o sabor de suas idéias, seu jeitinho,
Confabular com suas dúvidas, seus remorsos
E destravar suas ânsias mais latentes.
Nada sensual este desejo, é só carinho
Apenas uma vontade sem esforços
De conhecer um ser como eu, assim tão confidente,
Que possa tocar em minha alma direitinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário