or que Ostras Azuis?

Na infância tive um sonho lúdico, sonhei que vivia numa cidade no fundo do mar e que o meu ofício era "garimpar" ostras azuis. Estas ostras possuíam, no seu interior, pérolas de todas as cores, cheias de luz (energia), que serviam de alimentação a todos os habitantes da cidade.

Percebo agora o que significam essas OSTRAS, elas são na verdade todas as ideias que encantam e alimentam a alma. Portanto este espaço azulado pertence a todos aqueles que se alimentam de:

Arte, Ciência e Espiritualidade

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

112° aniversário de Jorge Luiz Borges-Poeta

Jorge Luis Borges



                                    Jorge Luis Borges (1899-1986)


Poeta Argentino ( Buenos Aires), procedente de uma família que muito contribuiu para com a independência de seu país. Sua mãe, foi a delicada Srª. Acevedo Soares e seu pai o Sr.Jorge Borges Haslam, que  rompeu com a antiga tradição familiar ao se dedicar à profissão heroica de professor (Psicologia e Inglês). 
Borges cresceu no Bairro de Palermo e  foi ali, com apenas seis anos de idade, que confessou a seus pais sua vocação sua para escritor, tendo redigido sua primeira fábula em 1907 (8 anos), intitulada Viseira fatal.


Leia mais sobre suas obras em:
http://www.biografiasyvidas.com/biografia/b/borges.htm

Fitar o rio feito de tempo e água
e recordar que o tempo é outro rio,
saber que nos perdemos como o rio
E que os rostos passam como a água.

Sentir que a vigília é outro sonho
que sonha não sonhar e que a morte
que teme nossa carne é essa morte
de cada noite, que se chama sonho.

No dia ou no ano perceber um símbolo
dos dias de um homem e ainda de seus anos,
transformar o ultraje desses anos
em música, em rumor e em símbolo,

na morte ver o sonho, ver no ocaso
um triste ouro, tal é a poesia,
que é imortal e pobre. A poesia
retorna como a aurora e o ocaso.

Às vezes pelas tardes certo rosto
contempla-nos do fundo de um espelho;
a arte deve ser como esse espelho
que nos revela nosso próprio rosto.

Contam que Ulisses, farto de prodígios,
chorou de amor ao divisar sua Ítaca
verde e humilde. A arte é essa Ítaca
de verde eternidade, sem prodígios.

Também é como o rio interminável
que passa e fica e é cristal de um mesmo
Heráclito inconstante, que é o mesmo
e é outro, como o rio interminável.




Minha homenagem pessoal



        Onde estiveres Poeta, ouça minha modesta homenagem:

    Teus versos em mim são luzes,
Que refletem em minh'alma
 Teus sonhos mais perfeitos,

    Teus rios, tuas águas, teu tempo e tuas recordações também     moram em mim! 

   Ianê


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